Category:Lisbon tram 563

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O carro 261, em 1910, na Estrela.
O carro remodelado 563, em 2005, no Aljube.

O carro “aberto” 261 fez parte da série inicial de carros elétricos que entrou ao serviço em 1901. Acompanhou as sucessivas modificações que afetaram os carros desta série, como se segue:

Em 1936-1937 foi dotado de travões de ar comprimido e reconstruído (mantendo o mesmo número 261) com uma caixa standard, contando com dois pares de ventiladores pequenos no tejadilho, com novas bandeiras (estando o número da carreira em caixa à parte sob a janela frontal de ambas as frentes), e, no interior, com duas filas de bancos simples.

Entre 1948 e 1951 o “salva-vidas” grande foi substituído por um pequeno, de três ripas. Nos anos 60 as caixas de numerário foram eliminadas, passando o número da carreira para as bandeiras do tejadilho. Nos anos 80 foi automatizado (i.e., adaptado para uso com tripulante único, em vez de gurda-freio e cobrador)), tendo possivelmente sido nesta altura que viu alterada a sua disposição interior para duas filas de bancos duplos.

Circulou até 12 de dezembro de 1992, seguindo do Arco do Cego para Santo Amaro a 11 de outubro de 1995. A sua caixa standard foi utilizada na montagem do carro remodelado 563.

Como os restantes carros desta série, o 563 é unidirecional e conta no seu interior com bancos transversais duplos do lado esquerdo e individuais do lado direito. Manteve-se o número de ventiladores no tejadilho, agora recobertos com uma calote hemisférica. Foi equipado com o controlador n.º 1994/012973; entrou em fase de testes em 30 de novembro de 1995 e começou a circular em 6 de janeiro de 1996. Recebeu equipamento de comunicações rádio em 1996, e em 4 de junho de 1997 foi equipado com pantógrafo, a complementar a vara-trole.



O carro standard 563, em 1994, na Praça do Comércio.

Sem relação, houve também um carro 563 na série 552-571: Construído em 1931, contava originalmente, no interior, com duas filas de bancos simples, modificados para duplos em data incerta. Foi, como quase toda esta série, retirado em 1985.

Foi transformado para uso unidirecional no mesmo ano, recebendo o número 774. Como tal circulou até mais do meio da década de 1990, quando recolheu ao Arco do Cego.

Foi vendido a particular em janeiro de 1997, tendo sido levado por via rodoviária para Vila de Rei, onde passou a integrar o Museu das Aldeias.

(fonte principal: Mário Vieira: Lisboa - Listagem de Eléctricos, 2014)

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