Category:Lisbon tram 265

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Português:
O carro 265, em 1982, na Rua das Amoreiras.
O carro 566, em 1999, na P.ça Figueira.

O carro “aberto” 265 fez parte da série inicial de carros elétricos que entrou ao serviço em 1901. Acompanhou as sucessivas modificações que afetaram os carros desta série, como se segue:

Em 1932-1935 foi dotado de travões de ar comprimido e reconstruído (mantendo o mesmo número 265) com uma caixa standard, contando com quatro pares de ventiladores hemisféricos no tejadilho, com novas bandeiras (estando o número da carreira em caixa à parte sob a janela frontal de ambas as frentes), e, no interior, com duas filas de bancos individuais.

Entre 1948 e 1951 o “salva-vidas” grande foi substituído por um pequeno, de três ripas. Nos anos 60 as caixas de numerário foram eliminadas, passando o número da carreira para as bandeiras do tejadilho. Nos anos 80 foi automatizado (i.e., adaptado para uso com tripulante único, em vez de guarda-freio e cobrador); por esta altura foi, ou tinha já sido, alterado no seu interior, contando agora com duas filas de bancos duplos.

Circulou até 12 de dezembro de 1992, seguindo do Arco do Cego para Santo Amaro em 4 de abril de 1995. A sua caixa standard foi utilizada na montagem do carro remodelado 566.

Como os restantes carros desta série, o 566 é unidirecional e conta no seu interior com bancos transversais duplos do lado esquerdo e individuais do lado direito. Foi equipado com o controlador n.º 1994/012967; entrou em fase de testes 26 de dezembro de 1995 e começou a circular em 4 de abril de 1996. Recebeu equipamento de comunicações rádio em 1996, e em 12 de junho de 1997 foi equipado com pantógrafo, a complementar a vara-trole.


O carro 777, em 1985, em Santos.
O carro 777, em 2010, no Museu da Carris.

Sem relação, houve também um carro 566 na série 552-571: Construído em 1931, foi, como quase toda esta série, retirado em 1985.

Foi transformado para uso unidirecional no mesmo ano, recebendo o número 777. Como tal circulou até ao final da década de 1990, quando foi reservado para o Museu da Carris, onde hoje se encontra.

(fonte: Mário Vieira: Lisboa - Listagem de Eléctricos, 2014)

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