Category:Lisbon tram 141

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English: CCFL 543 was rebuilt from CCFL 230 in 1995
Português:
O carro aberto 230, em jan. de 1912, durante a greve.
O carro standard 230 (atrás do 721), em 1977, na Estefânia.
O carro remodelado 543, em 2010, em Santa Luzia.
O carro remodelado 543, em 2019, nas Portas do Sol.

O carro “aberto” 230 fez parte da série inicial de carros elétricos que entrou ao serviço em 1901. Acompanhou as sucessivas modificações que afetaram os carros desta série, como se segue:

Em 1932-1935 foi dotado de travões de ar comprimido e reconstruído (mantendo o mesmo número 230) com uma caixa standard, contando com quatro pares de ventiladores hemisféricos no tejadilho, com novas bandeiras (estando o número da carreira em caixa à parte sob a janela frontal de ambas as frentes), e, no interior, com duas filas de bancos simples.

Entre 1948 e 1951 o “salva-vidas” grande foi substituído por um pequeno, de três ripas. Nos anos 60 as caixas de numerário foram eliminadas, passando o número da carreira para as bandeiras do tejadilho. Nos anos 80 foi automatizado (i.e., adaptado para uso com tripulante único, em vez de gurda-freio e cobrador), tendo possivelmente sido nesta altura que viu alterada a sua disposição interior para duas filas de bancos duplos.

Circulou até 12 de dezembro de 1992, seguindo do Arco do Cego para Santo Amaro em novembro de 1994. A sua caixa standard foi utilizada na montagem do carro remodelado 543.

Como os restantes carros desta série, o 543 é unidirecional e conta no seu interior com bancos transversais duplos do lado esquerdo e individuais do lado direito. Foi equipado com o controlador n.º 1993/99495; entrou em fase de testes a 5 de abril de 1995 e começou a circular em maio do mesmo ano. Recebeu equipamento de comunicações rádio em 1996, e, na última semana de julho desse ano, foi equipado com pantógrafo, a complementar a vara-trole.



O carro standard 543 com o atrelado 141, 1970s, P.ça Chile.

Sem relação, houve também um carro 543 na série 532-551: Construído pela Carris em 1928, foi, na década de 1950, como quase toda esta série, modificado para a tracção de atrelados, passando a unidirecional com i.a. ausência de farol principal à retaguarda. Esteve sediado no Arco do Cego e associado primariamente ao atrelado “caixote” 141 — este havia sido criado entre 1950 e 1955, inserido numa série de 100 veículos, substituindo nominalmente o atrelado “aberto” do mesmo número; este foi provavelmente abatido.

Em 1990, este 543 foi igualmente abatido ao efetivo junto com os outros da mesma série e o seu destino é também desconhecido.

(fonte principal: Mário Vieira: Lisboa - Listagem de Eléctricos, 2014)

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