File:Igreja de Nossa Senhora do Monte do Carmo - Antiga Sé (3368983983).jpg
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[edit]DescriptionIgreja de Nossa Senhora do Monte do Carmo - Antiga Sé (3368983983).jpg |
A Igreja de Nossa Senhora do Monte do Carmo é uma igreja católica localizada na rua Primeiro de Março, no centro histórico da cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Foi a Sede Episcopal da Diocese até 1976, quando foi concluída a nova Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, razão pela qual também é referida como Antiga Sé. A igreja localiza-se em frente à histórica Praça XV, ao lado dos edifícios coloniais do antigo Convento do Carmo e da Igreja da Ordem Terceira do Carmo. Ao chegar ao Rio de Janeiro, ao final do século XVI, os carmelitas receberam como doação uma pequena capela dedicada a Nossa Senhora do Ó, na então Rua Direita. Ao lado desta capela foi construído o Convento do Carmo. A capelinha deu lugar à Igreja na segunda metade do século XVIII. Sua construção, realizada por Mestre Manuel Alves Setúbal, durou quinze anos. A sagração da nova Igreja ocorreu em 22 de julho de 1770. O talha do interior foi obra posterior de mestre Inácio Ferreira Pinto, iniciada 15 anos após a sagração. Como a chegada da Família Real Portuguesa e sua Corte ao Rio de Janeiro, em 1808, o vizinho Paço dos Vice-Reis (atual Paço Imperial) foi próximo, D. João VI designou a Igreja do Carmo como nova Capela Real Portuguesa e, pouco mais tarde, também como Catedral do Rio de Janeiro, condição que manteve até 1977, quando foi inaugurada a nova Catedral Metropolitana, na avenida Chile. Como Capela Real, a Igreja do Carmo foi palco de importantes eventos, como a sagração de D. João VI como Rei de Portugal, em 20 de março de 1816, após a morte de D. Maria I. Aqui também se casaram o príncipe D. Pedro, futuro Imperador do Brasil, com D. Leopoldina de Áustria, no dia 6 de novembro de 1817. Os imperadores D. Pedro I e D. Pedro II foram sagrados nesta Igreja. A fachada foi completada apenas por volta de 1822 pelo arquiteto português Pedro Alexandre Cavroé, que deu ao edifício um frontão elevado em estilo clássico. Após a Independência do Brasil, a Igreja do Carmo passou a ser a Capela Imperial e sediou as cerimônias de sagração dos imperadores D. Pedro I e D. Pedro II, bem como o casamento da Princesa Isabel com Gastão de Orléans, o Conde D'Eu, em 15 de outubro de 1864. Para permitir a ligação da rua do Cano (atual rua Sete de Setembro) com o largo do Paço, em 1875 (1857 segundo outros autores) foram demolidas a torre e a portaria do antigo Convento. Um passadiço elevado conectou os dois edifícios até 1890. Por determinação do Cardeal Arcoverde, a torre foi reconstruída em 1905 e, em 1910, construiu-se o frontispício voltado para a rua Sete de Setembro. Estas obras afastaram o conjunto das suas linhas originais. Em 1976, quando a nova catedral para o Rio de Janeiro foi concluída, a Igreja do Carmo perdeu a sua condição de catedral, sendo a partir daí também chamada a Antiga Sé (Sé = Catedral). A fachada principal da Igreja do Carmo é um tanto assimétrica devido ao posicionamento da torre, longe do corpo central. Por volta de 1900 a fachada e a torre foram muito alteradas; apenas o primeiro andar da fachada, com os três portais em estilo pombalino lisboeta, é ainda original. A estátua em um nicho da fachada representa o santo padroeiro da cidade, São Sebastião. A torre, reconstruída entre 1905 e 1913 pelo arquiteto italiano Rafael Rebecchi, é encimada por uma estátua, em bronze, de Nossa Senhora da Conceição. No interior, as paredes da nave única possuem uma série de capelas laterais profundas separadas por pilastras. Sobre cada capela há um balcão (tribuna) que se alterna com pilastras contendo telas ovais com pinturas dos Apóstolos, de autoria do pintor colonial José Leandro de Carvalho. O teto, de madeira curvada, é subdividido em tramos que acompanham as divisões da nave. Sobre cada balcão há uma abertura no teto (luneta) que permite a entrada de luz. No fundo da nave encontra-se a capela-mor, separada desta por um arco-cruzeiro. A decoração do interior é a principal atração artística do edifício, graças ao magnífico trabalho de talha dourada de feição rococó que cobre a capela-mor, arco-cruzeiro, capelas laterais, nave e teto. A talha, de grande unidade de estilo, foi executada a partir de 1785 pelo escultor Inácio Ferreira Pinto, um dos maiores artistas do Rio de Janeiro colonial. A estética rococó da talha é evidenciada pelo tipo e distribuição dos ornatos, repartidos em painéis com molduras douradas, que não chegam a cobrir toda a superfície, permitindo o contraste entre o dourado e os fundos brancos e transmitindo uma sensação de elegância. O arco triunfal da capela-mor é particularmente espetacular. Felizmente as reformas posteriores alteraram relativamente pouco o interior da igreja. Curiosidades Uma lápide, no corredor lateral que dá acesso à sacristia, assinala que ali se encontram depositados, desde 1903, em uma urna de chumbo, parte dos restos mortais de Pedro Álvares Cabral, descobridor do Brasil, que jazem na Igreja de Santa Maria da Graça em Santarém, Portugal. Em dois dos sete sinos no campanário, encontra-se gravada a data de fabricação: 1623. Um desses sete sinos foi fundido por João Batista Jardineiro em 1822, ostentando as armas da Família Real Portuguesa e a inscrição: D. João VI. A Igreja do Carmo teve muita importância no desenvolvimento da música erudita no Rio de Janeiro, tendo sido regentes e compositores da Capela Real, o brasileiro Padre José Maurício Nunes Garcia e o português Marcos Portugal. |
Date | |
Source | Igreja de Nossa Senhora do Monte do Carmo - Antiga Sé |
Author | Rodrigo Soldon from Rio de Janeiro, Brazil |
Camera location | 23° 32′ 05.21″ S, 46° 38′ 02.02″ W | View this and other nearby images on: OpenStreetMap | -23.534781; -46.633894 |
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3 September 2018
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